Essas viagens de avião 

Adoro viajar de avião, vejo como uma experiência única, como se estivesse em um filme. Acho que isso se deve ao fato de nunca voar a trabalho e não ser como George Clooney em Up in the Air, que tem a cabine do avião como sua segunda casa. Não sou tão sofisticado: só viajo por prazer, e muito ocasionalmente. Mas no passado fiz algumas viagens de muitas horas, inclusive em uma viagem demos a volta ao mundo e foi uma experiência inesquecível.

E como eu disse, quando estou lá em cima, me sinto como uma criança passeando no parque. Mas, claro, é uma atração “real”, porque você está a muitos metros de altura, dentro de uma cabine de metal voando pelos céus: algo estranho e fascinante ao mesmo tempo. E embora seja verdade que os aviões também podem ser muito desconfortáveis, considero-o filosoficamente porque sei que cada viagem vale o seu peso em ouro.

Mas é verdade que às vezes penso nas pessoas que lá trabalham, dia após dia: a aeromoça e o comissário de bordo. Certamente todos nós já pensamos nisso alguma vez, enquanto estamos sentados na cadeira, mexendo o bumbum tentando encontrar a posição menos desconfortável. Como os caras da equipe conseguem aguentar um trabalho desses? O tempo todo daqui para lá, andando por corredores minúsculos e oferecendo café e sanduíches. Mas depois acho que também deve ser uma experiência e tanto: acordar em uma parte do mundo e em poucas horas estar do outro lado. E seja pago por isso!

Claro que para um conselheiro nem tudo deve ser tão extremo, nem tão bom, nem tão ruim. Como em qualquer trabalho, você terá dias de todos os tipos. Às vezes, eles viverão experiências inesquecíveis e, em outras, ficaram fartos do típico passageiro perdigueiro que não faz nada além de irritar as pessoas. Tenho certeza que não podem reclamar de mim: bem, levanto muito para andar, sim, tenho uma bunda inquieta no avião…